sexta-feira, 11 de julho de 2008

o papagaio verdadeiro


versamos
Habitat & Distribuição Geográfica
É encontrado em mata úmida ou seca, em beira de rios e cerradões na Bolívia, Paraguai e Norte da Argentina. No Brasil, ocorre do Nordeste (Piauí, Pernambuco, Bahia), pelo Brasil central (Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso), ao Rio Grande do Sul; ausente nas áreas litorâneas ao contrário de Amazona amazonica.


[editar] Caracterização
O papagaio-verdadeiro possui cerca de 35 cm de comprimento e pesa cerca de 400 g. Apresenta cabeça amarela, fronte e loro azuis, espelho alar, encontro das asas e base da cauda vermelhos. A cor da íris dos adultos é amarelo-laranja (macho) ou vermelho-laranja (fêmea, destacando-se um fino anel esterno vermelho), os imaturos têm íris marrom uniforme. O bico é negro no macho adulto. É uma das especies mais belas e inteligentes de aves do planeta e sua expectativa de vida é de 80 anos,sendo bem cuidado.


[editar] Comércio, declínio da espécie
Os papagaios são capturados clandestinamente e transportados para serem vendidos ilegalmente,a única maneira de possuir éssa e outras aves da fauna brasileira é possuindo uma ave com anilha,documento,e o responsável precisa ter a permissão do IBAMA(Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Além da captura quando não são também capturados se perdem ovos e muitos filhotes morrem no ato da retirada das aves dos ninhos, pois freqüentemente derruba-se a árvore, eliminando assim também os locais favoráveis para reprodução, como exemplo, as palmeiras velhas, que são os melhores locais para essas aves procriarem. Destacamos também a falta de alimento, decorrente da eliminação das fruteiras nativas nas matas.


[editar] Alimentação
Sua alimentação na natureza, é a base de castanhas, frutas silvestres e sementes (principalmente de leguminosas). Em cativeiro são oferecidos, além da ração comercial, frutos, sementes e vegetais, uma simulação de alimentação balanciada com todos os nutrientes necessários para uma vida sáldavel em cativeiro. Procuram seu alimento tanto nas copas das árvores mais altas, como em certos arb ustos frutíferos. Subindo na ramaria utilizam o bico como um terceiro pé; usam as patas para segur ar a comida, levando à boca. Gostam mais das sementes do que da polpa da frutas. São atraídos por árvores fru tíferas como mangueiras, jaboticabeira, goiabeiras, laranjeiras e mamoeiros.


[editar] Reprodução
Nidificam nos troncos ocos de palmeiras e outras árvores; aproveitam-se de fendas pela decomposição, em rochas erodidas ou até em barrancos. Afofam o fundo de suas cavidades com madeira triturada, o que facilita a secagem do fundo banhado pelas fezes líquidas. A postura é de 4 ovos. Os filhotes abandonam o ninho após dois meses. Essa espécie começa a reproduzir tarde, com 3 a 4 anos de vida. Nidificam de setembro em diante. Para criação em cativeiro, utilize troncos de árvores ocos o botem-os na vertical para que os filhotes estejam bem prote gidos,após os óvos terem descascados,depois de dois meses suas crias já terão a capacidade de voar e saír do ninho.


[editar] Raças Geográficas
Existem duas raças geográficas: A. aestiva, com encontro da asa vermelho (Brasil oriental) e A. aestiva xanthopteryx, com encontro, coberteiras pequenas superiores e a cabeça amarelas, a última lembrando A. ochrocephala, mas a testa é azul (Bolívia, Argentina, Brasil ocidental é muito negociado); no Pantanal, Mato Grosso, há uma região de transição (encontro misto vermelho e amarelo).


[editar] Manifestações Sonoras
Vocalizações: "krik-kiakrik-krik-krik", "kréo" (bem típico), "rák-áu" (voando); canto melodioso, p. ex. "drüo druo-druo-druo drüo drrüi dü"; pedinchar do filhote "ga,ga,ga,ga", lembrando a pega, Pica pica (Corvidae), do hemisfério setentrional.


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