quarta-feira, 24 de junho de 2009

Aves do mundo a fora!

Abelharucos

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Coraciiformes
Família: Meropidae
Género: Merops

Nome em Inglês:
Bee-eater

Distribuição
Os abelharucos podem ser encontrados em vastas regiões do planeta, nos dois hemisférios, nomeadamente em África e na Europa.
Abelharuco

Alimentação
A sua alimentação consiste basicamente em frutos, sementes e insectos.

Hábitos
Os abelharucos vivem em colónias numerosas, e escavam os seus ninhos nas encostas de areia, ou terra macia. As fêmeas
põe em média 3 a 9 ovos.

Tamanho
O tamanho médio destas aves quando adultas é de 35 cm.

Estatuto de conservação
Segura . A espécie não corre qualquer perigo e a quantidade destas aves é abundante em muitos locais dos continentes onde vivem.

Abutre-do-Egipto

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Ciconiiformes
Família: Accipitridae
Género: Neophron
Espécie: N. percnopterus

Distribuição
Esta espécie pode ser encontrada no Sul da Europa, na Ásia e em África.

O abutre do Egipto ainda voa nos céus de Portugal.
Ainda é possível de encontrar este necrófago em alguns locais de Portugal, entre a Primavera e o Outono. Um desses locais é o Parque Natural do Douro Internacional (PNDI), onde vive a maior colónia do país, ou no Parque Natural do Tejo Internacional. Ocasionalmente, pode ser observado noutros locais, mas o seu aparecimento é muito remoto e normalmente são aves destes parques que temporariamente abandonam o seu território, voltando depois aos locais de origem. Poucos são os animais avistados que não pertencem a estes grupos.

Durante o Inverno, estas aves fazem uma pequena migração até ao Norte de África, onde as temperaturas são bastante mais amenas.

O seu tradicional voo em círculo não é mais que o aproveitar das correntes térmicas, o que lhe permite manter-se no ar por longos períodos sem fazer qualquer tipo de esforço, enquanto procura alimento.

Como forma de garantir a permanência destes animais nos nossos céus são deixados por locais considerados apropriados, carcaças de animais mortos, para garantir um mínimo de alimentação permanente e de boas condições a estes animais e outros animais necrófagos. Apesar de todos os esforços feitos, esta espécie ainda está em perigo, pelo que vai ser necessário continuar a seguir e monitorizar estas aves no seu habitat durante algum tempo.

Reprodução
A fêmea do abutre do Egipto faz um ninho numa fenda das rochas, onde depois põe, por norma, 2 ovos.
O tempo de incubação dos mesmos é de 42 dias.

Açor

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Ciconiiformes
Família: Accipitridae
Género: Accipiter
Espécie: A. gentilis

Distribuição
O açor habita um pouco por toda a Europa, desde a costa ocidental até à Turquia, aparecendo ainda com alguma frequência no norte de África, em Marrocos.

Em Portugal, pode ser avistado em todo o território, embora na região a sul do rio Mondego o seu avistamento comece a ser mais raro. No entanto, não existe no Arquipélago dos Açores, ilhas a que deu o nome.

Aquando do descobrimento destas ilhas, no meio do Oceano Atlântico, os marinheiros ficaram surpreendidos com a quantidade de aves de rapina que aí encontraram, e daí a baptizarem o grupo de nove ilhas com o nome desta ave foi um passo.

Alimentação
A alimentação dos açores é feita com base em outras aves mais pequenas, geralmente pombos, rolas ou estorninhos que apanha no ar, em pleno voo.

Tamanho
Os açores atingem cerca de 50 a 60 cm e a sua envergadura atinge os 115 cm.

Reprodução
Os ninhos desta espécie são feitos em cima de árvores altas, que permitam uma certa segurança. Feito o ninho, a fêmea deposita entre 2 e 4 ovos.

Águia-das-Filipinas

Nome científico: Pithecophaga jefferyi

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Ciconiiformes
Família: Accipitridae
Género: Pithecophaga
Espécie: P. jefferyi

Distribuição
Esta ave já só habita um pequeno conjunto de ilhas das Filipinas. As florestas das ilhas de Leyte, Luzon, Mindanão e Samar são o seu último refugio.

Depois da desflorestação bárbara a que o sudueste asiático foi sujeito, deixou de haver lugar para elas noutros locais, onde há não muito tempo ainda voava em todo o seu esplendor.

Alimentação
É conhecida pelos locais por águia-pega-macaco, já que da sua alimentação fazem parte macacos e lémures, entre outros animais de grande porte.

Tamanho
Uma destas águias pode medir até cerca de 1 metro e ter uma envergadura de 2,40 metros, sendo considerada uma das maiores a nível mundial.

Reprodução
Julga-se que cada fêmea põe um ovo a cada 3 anos, num ninho que chega a ter 3 metros de diâmetro.

Estatuto de conservação
O seu estatuto de conservação é de Perigo Crítico, estima-se só existirem a viver em liberdade cerca 250 indivíduos.

Águia-imperial

Nome científico: Aquila heliaca
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Ciconiiformes
Família: Accipitridae
Género: Aquila
Espécie: A. heliaca

Distribuição
Esta espécie de águia já só habita em locais isolados uns dos outros, embora ao longo de uma vasta área. Contudo, já existem poucos indivíduos em cada local.

Pode ainda ser encontrada em algumas zonas da Europa, principalmente na Penisula Ibérica, nos Balcãs e na Turquia, também numa faixa estreita que se estende pela Ásia Central e ainda ao longo do Rio Nilo, no Egipto.

No Norte de África, em Marrocos, ocorrem com alguma regularidade alguns casais, embora estes façam parte da população espanhola destas aves, que apanha as correntes de ar quente africanas para pairar até este continente.

As águias-imperiais são muito parecidas com as reais, embora a sua dimensão seja ligeiramente menor. Uma ave adulta chega aos 80 cm de altura e atinge uma envergadura de 2,00 m.

Alimentação
Da sua alimentação fazem parte pequenos roedores, aves de menor dimensão e com muita frequência répteis, principalmente cobras.

Em Espanha, notou-se uma ligeira recuperação em relação ao número dos casais registados e monitorizados, embora neste momento se preveja que esta espécie corra perigo de extinção a curto / médio prazo, se não forem tomadas medidas importantes.

Pardal

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeri
Família: Passeridae
Género: Passer

Origem
O pardal é a ave mais fácil de observar em Portugal e também no resto da Península Ibérica. Pode ser encontrado noutros países da Europa, mas aí a concorrência com outras aves, como o tordo, não lhes confere tanto protagonismo.

Apesar de ter origem na Europa, hoje existem pardais em todos os cantos do mundo levados pela mão humana, numa altura em que ninguém se preocupava com o que poderia acontecer com aves invasoras, ou mesmo com outras espécies.

As vilas e cidades, onde se adaptaram como nenhuma outra, são o habitat preferido destas aves, apesar de poderem ser encontrados também no campo, em grande abundância.

Alimentação
As migalhas, insectos e minhocas são a base da sua alimentação, e os núcleos habitacionais proporcionam todo esse alimento. As chaminés e os beirais das casas proporcionam locais ideais para a sua reprodução, que acontece na Primavera.

Hábitos
Nas zonas densamente arborizadas, podemos encontrar numerosos bandos destes barulhentos animais, que alegram os fins de tarde, voando de árvore em árvore até ao anoitecer.

Dimorfismo sexual
É muito fácil distinguir o macho da fêmea. O macho, tem a cabeça e parte das asas castanhas escuras, sendo o resto do corpo de um tom pardo, acastanhado, ao passo que a fêmea apresenta em todo o corpo uma coloração uniforme, de cor castanho esverdeada.

Ao contrário do que se pode pensar, estas aves são extremamente frágeis e todos os anos o número de aves mortas durante o Inverno é muito grande. No entanto, a sua facilidade em reproduzir-se faz com que esse factor perca alguma importância. Em algumas zonas mais frias, é frequente os habitantes colocarem pequenos reservatórios com manteiga, onde os pardais vão buscar parte da sua gordura corporal para combater o frio intenso.
Os pardais podem medir até 15 cm

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